segunda-feira, 28 de maio de 2012

GBTA BTI: gastos com business travel no Brasil vão crescer 13% em 2012

A GBTA - Global Business Travel Association anunciou os resultados de seu estudo inaugural “GBTA BTI Outlook - Brazil”, patrocinado pela VISA. O estudo inclui o GBTA Business Travel Index (GBTA BTI), que permite avaliar a performance do mercado e as perspectivas do setor de viagens de negócios em uma única métrica que pode ser rastreada ao longo do tempo. Os destaques do GBTA BTI Outlook - Brazil são: · Os gastos com business travel (BTS) no Brasil vão aumentar 13% em 2012 e 15,7% em 2013, para US$ 31,1 bilhões e US$ 36 bilhões, respectivamente; · O PIB brasileiro deverá crescer 3,8% em 2012 e cerca de 5% em 2013; · Os gastos brasileiros com viagens de negócios (BTS ou business travel spending) mostram uma forte correlação com o crescimento do emprego doméstico - os BTS estão sempre um quarto à frente da subsequente criação de empregos; · Em 2013, os gastos domésticos com viagens de negócios constituirão 78% dos gastos totais (com business travel); · Os gastos com viagens de negócios internacionais (outbound) vão registrar um crescimento recorde de dois dígitos nos próximos dois anos e atingirão US$ 7,3 bilhões no final de 2013; · Estima-se que o Brasil cresça da 9ª para a 8ª posição no ranking mundial de BTS (gastos com viagens de negócios). Veja o ranking de gastos por países no próximo Hot News; · O GBTA BTI atingirá 274 no final de 2012 e 318 no final de 2013. Michael W. McCormick, director executivo e COO da GBTA disse que o sucesso das pesquisas da entidade mostram que há uma forte demanda por esses dados. “Com o crescimento do mercado brasileiro, foi o país escolhido para este novo estudo”, disse McCormick. “Ele é o primeiro de uma série que será realizada pela GBTA e esperamos que a análise do Brasil e dos próximos estudos, China e Europa Ocidental, possa ajudar a iluminar as ligações entre gastos com busines travel e os motores econômicos desses países”. Os gastos com viagens de negócios se expandiram a uma impressionante taxa na última década e segundo o GBTA BTI Outlook - Brazil, esses gastos registrarão crescimento de dois dígitos nos próximos dois anos. Grande parte desse aumento pode ser atribuído a um aumento real no montante de gastos com viagens, mas uma pequena parte corresponderá ao aumento dos preços de viagens. Wellington Costa, presidente da GBTA Brasil comenta que “as viagens de negócios são cruciais para o crescimento econômico e, com sua vibrante economia, o Brasil está prestes a se tornar um grande hub de business travel nos próximos anos. O crescimento do mercado de viagens corporativas tem sido notável, especialmente à luz da desaceleração econômica de 2008-2009. Seus gastos com viagens de negócios estão em 8º lugar no ranking mundial, com US$ 28 bilhões, mas este estudo mostra que ele superará seu concorrente mais próximo nos próximos três anos”. O estudo também mostra a estreita correlação entre o crescimento do emprego no Brasil e os gastos com viagens, bem como a maior participação dos gastos com viagens corporativas domésticas e o aumento das viagens internacionais (veja dados acima, nos destaques). O GBTA BTI do 4º trimestre de 2011 mostra que o índice subiu para 238, depois de ter ficado relativamente estável nos três trimestres anteriores. O GBTA BTI para o Brasil está projetado para voltar a registrar uma forte trajetória de alta em 2012-2013, acompanhando o contínuo crescimento da economia doméstica e global. No final de 2012, estima-se que o GBTA BTI alcance 274 e um ano depois, que chegue a 318. O índice para todos os países é derivado de seus gastos totais com business travel. Especificamente para o Brasil, a base 100 do GBTA BTI é equivalente ao segundo trimestre de 2005.

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Estatuto do Comite de Viagens Corporativas

DATA: 04.06.2001
Atualizado em: 30.09.2009 e 14.05.2010, por unanimidade.

ESTATUTO

FUNDAÇÃO

Fundado em maio de 2001, formado por Gestores de Viagens, representando as empresas onde atuam.

OBJETIVOS

O Grupo tem por objetivo atuar no mercado de viagens de negócio, através de “benchmarking” e otimização de processos administrativos, visando atender as necessidades e expectativas do Grupo e das empresas, obtendo resultados significativos e influenciando positivamente nas mudanças ocorridas neste mercado.

Em função das particularidades das empresas representadas no Grupo, será mantido um alto padrão de ética em relação às informações passadas e discutidas, conforme Código de Ética denominado “Anexo A” do presente Estatuto.
Parágrafo ÚNICO: As negociações comerciais das empresas representadas no grupo não são objeto de discussão no mesmo.

ESTRUTURA:

Para efeito de organização interna, o grupo manterá um número máximo de 20 (vinte) empresas representadas, contando com uma Coordenação composta de três membros eleitos pelo voto direto, tendo como atribuições:

- Elaborar pauta das reuniões e levar ao conhecimento do grupo para aprovação.
- Organizar e disponibilizar recursos para realização das reuniões.
- Convidar e coordenar a presença de convidados externos.
- Coordenar as reuniões conforme pauta e critérios pré-estabelecidos.
- Atuar como ponto focal para os integrantes do Comitê.
- Elaborar e divulgar Atas das Reuniões para todos os integrantes do Comitê.
- Manter controle de presença e adesão, levando para definição pelo Comitê os casos de desligamento e admissão.

REUNIÕES E EVENTOS:

O Comitê se reunirá com periodicidade mensal, em local, data e horário definidos nas reuniões, respeitando a antecedência mínima de 30 dias para realização. Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas para tratar de assunto emergencial específico.

PARTICIPAÇÃO:

A participação nas reuniões é obrigatória.
Só serão aceitas como justificativas de faltas, aquelas que estiverem fundamentadas nos casos de férias, luto, gala ou licença maternidade/paternidade.

Serão abonadas as faltas nos casos de reuniões realizadas fora da cidade do Rio de Janeiro.

O titular pode ser representado por um suplente, desde que habilitado a discutir os assuntos objeto dos encontros.

PREMISSAS PARA ADESÕES E PERMANÊNCIA:

- Tenha vaga em aberto, dentro do limite de empresas estabelecido no estatuto.
- Tenha ocorrido o convite ou indicação de um dos componentes do grupo.
- Encaminhe o questionário de avaliação devidamente preenchido, com os dados da empresa e da pessoa que irá representá-la no Comitê.
- Exerça controle efetivo sobre as despesas de viagens e política de sua empresa.
- Seja aprovado pela maioria dos atuais membros do Comitê.

DESLIGAMENTOS:

Os desligamentos do grupo poderão ocorrer nos seguintes casos:

a) Solicitação por escrito do componente (ação voluntária).
b) Falta injustificada em 03 (três) reuniões ordinárias durante o ano, consecutivas ou não.
c) Conduta antiética do componente.
d) Desligamento do integrante da empresa que representa.

Parágrafo I: A empresa cujo componente do Comitê se desligou ou foi transferido do Depto. de Viagens, poderá permanecer no Comitê até a sua recolocação no mercado, como Gestor de Viagens e indicar um substituto, sendo a indicação validada após análise pelos integrantes do Comitê.

Parágrafo II: O integrante que se aposentar em pleno exercício da Gestão de Viagens, permanecerá como membro do Comitê por tempo indeterminado.

DISPOSIÇÕES GERAIS:


É permitida a atuação de cada um dos integrantes do Comitê como consultores e palestrantes de gestão de viagens, desde que respeitando o código de ética.

Qualquer posição do Grupo perante entidades externas, formal ou informal, será encaminhada para avaliação do Comitê.

Uma lista, contendo os nomes dos componentes do grupo com as respectivas empresas representadas, acompanhará as correspondências enviadas pelo Comitê.

Caso algum elemento do grupo não queira que seu nome faça parte da lista referida no item anterior, deverá manifestar-se formalmente a Coordenação.

Os convites para participação em eventos, quando em nome do Comitê, deverão ser encaminhados a Coordenação, para encaminhamento para aprovação pelo Comitê.

A participação em eventos (nacionais / internacionais) estará vinculada a análise prévia do Comitê, visando manter o foco nos assuntos de interesse do grupo.

Anexo A

Código de Ética e Conduta Para a Troca de Informações

1. Utilização:

Use as informações obtidas através do benchmarking dentro do Comitê de Viagens Corporativas somente com a finalidade de introduzir melhorias nas operações ou processos de sua organização. O uso ou divulgação de dados e práticas adotadas pelas organizações participantes do Comitê exige a prévia permissão das mesmas neste sentido.

2. Legalidade:

Caso exista algum questionamento pendente sobre a legalidade de uma atividade (ex: obtenção de informações privilegiadas, acordos comerciais), procure não praticá-la até que seja plenamente resolvido o questionamento legal a ela associado.

3. Intercâmbio:

3.1 Esteja disposto a fornecer aos seus parceiros do Comitê o mesmo tipo de informação e no mesmo nível de profundidade que você deles solicitará para uso próprio.

3.2 Desde o início de sua participação em um processo de benchmarking no Comitê de Viagens Corporativas, procure comunicar-se com os demais parceiros sempre da forma mais clara e transparente possível, visando evitar mal entendidos e ao mesmo tempo fortalecer o mútuo interesse pelo intercâmbio através do benchmarking.

4. Confidencialidade:

4.1 Trate o intercâmbio através de informações como algo, em princípio, restrito às pessoas e organizações participantes do Comitê.

4.2 As informações compartilhadas não devem ser repassadas para fora das fronteiras do Comitê de Viagens Corporativas, a menos que haja prévio consentimento neste sentido.

4.3 Evite comunicar o nome de um de seus contatos em um encontro ou reunião de caráter público, sem que haja autorização prévia para isto.